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A esclerose múltipla (EM) é uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente o encéfalo. A definição do seu diagnóstico e o monitoramento do tratamento é de vital importância. Devido ao dano neuronal, que ocorre nos neurônios, esta doença afeta a capacidade de comunicação das células nervosas do encéfalo e da medula espinhal. As causas desta doença ainda apresentam uma lacuna. A imagem de ressonância magnética (IRM), devido a sua riqueza em detalhes de informações fornecidas, é o exame padrão ouro para diagnóstico e acompanhamento da esclerose múltipla. A EM é caracterizada por apresentar lesões encefálicas onde ocorre o processo de neurodegeneração, sendo possível a visualização dessas áreas acometidas nas imagens de ressonância magnética. O avanço da tecnologia permitiu uma melhora nas sequências de detecção visual das lesões causadas pela esclerose múltipla, auxiliando o diagnóstico médico, mas ainda existe a necessidade de uma quantificação objetiva da área lesionada. A utilização de programas computacionais para avaliações das lesões escleróticas em IRM tem sido um diferencial para promover uma quantificação mais objetiva, determinar a extensão patológica e acompanhar a progressão da doença. Essas técnicas computacionais podem ser desenvolvidas através de estudos de processamento de imagens digitais, que podem ser aplicadas em vários tipos de imagens médicas. Diante disso, a proposta deste projeto é o desenvolvimento de uma ferramenta computacional baseada no método de redes neuronais profundas para detecção e quantificação das lesões encefálicas em pacientes com esclerose múltipla. (AU)